segunda-feira, 17 de setembro de 2018
Não se engane !
Extremistas de direita e de esquerda precisam um do outro e, ambos, se alimentam desse antagonismo radical.
A existência de um é diretamente ligada à existência do outro.
A violência e virulência de um procura justificativa na violência e virulência do outro.
Mas, não se engane. Ambos são iguais em seu autoritarismo e a chegada de qualquer deles ao poder vai trazer sofrimento a todos e levar o país a um destino desastroso.
Esta não pode ser a solução.
Há outras vias possíveis e moderadas!
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Pena de morte - III
Em 26 de janeiro de 2015 dissertei sobre o assunto aqui e, agora, em agosto de 2018:
Assim é, porque nunca foi de outra maneira!
https://globoplay.globo.com/v/6917022/
Assim é, porque nunca foi de outra maneira!
https://globoplay.globo.com/v/6917022/
domingo, 20 de maio de 2018
domingo, 15 de abril de 2018
Lealdade e quebra de confiança.
A traição é uma grave falha de caráter, porque o traidor aproveita-se da confiança conquistada para agir, com maldade, com má-fé, com atitude criminosa, contra quem nele depositou toda a confiança e acreditou em suas intenções até então supostamente honestas e sérias.
Ao traidor não se deve dar qualquer "nova chance", de vez que ele não cumpriu seu dever de lealdade com aquele que nele confiou.
Por isto, o traidor é o mais vil dos criminosos, pois cometeu o crime de quebra de confiança, o crime hediondo da traição.
A política é um bem e, como tal, deve servir ao bem comum.
A política é um bem e, como tal, deve servir ao bem comum.
O político e o partido, que antes de terem o poder, hipotecaram uma promessa de ética, de luta contra a corrupção, mas durante o tempo em que estiveram no poder, traíram a lealdade e a confiança do povo e das pessoas honestas e de bem, que confiaram naquelas promessas de ética e de combate à corrupção, não podem ficar impunes.
Não esquecendo os crimes concretos que tenham sido cometidos, o maior dos crimes de tais políticos e partidos foi a traição à lealdade e à confiança.
Só uma militância de antolhos, fanática e que sequer quer saber da torpeza da traição, da falta de ética e da quebra de confiança é que, sabe-se lá por quais outros interesses, se mantém ainda na defesa de quem a tantos traiu.
A lei precisa ser aplicada, para que a Justiça seja feita e criminosos, julgados e condenados precisam cumprir suas penas.
quarta-feira, 7 de março de 2018
Sim, ao desarmamento (6).
Em geral, quem defende o fim do Estatuto do Desarmamento e
acha que todos devem se armar, como uma forma torta de autodefesa, está
pensando apenas no revide à bala, ou seja, se o bandido está armado, eu tenho
que me armar para recebê-lo logo à bala.
Todo conhecimento fragmentado e isolado pode tornar-se uma
forma de ignorância, quando resiste a integrar-se em uma visão mais ampla da
realidade. +
Isto significa que essa única visão (caolha) de ter uma arma
para se defender de um criminoso é, de fato, uma ignorância das várias outras
vertentes dessa questão e que aqueles que pregam o fim do desarmamento não
querem sequer ouvir, preferindo ser levados à cabresto pelos reais interessados
: os fabricantes e comerciantes de armas.
É perfeitamente normal, claro, se pensar em vingança, em
devolver “olho por olho”, uma violência sofrida covardemente por um inocente,
mas esta primeira intenção tem que ser contida por algo que só nós, seres
humanos, temos e que nos diferencia de animais: a inteligência, a capacidade de
pensar, de descobrir formas de resolver problemas que não passem pela busca
egoísta de uma satisfação - se é que se pode chamar assim - imediata.
A mesma inteligência que utilizamos para um enorme
desenvolvimento tecnológico deve ser capaz de conseguir encontrar formas
eficazes de resolver as graves dificuldades e problemas sociais e legais que
cercam toda essa violência criminosa que tanto afeta a sociedade.
Não é possível que toda essa inteligência de que somos
dotados defina que armar todas as pessoas seja a solução para o problema da
criminalidade. Você acha mesmo que armar todo mundo vai resolver, ou pelo menos
ajudar? Use a sua inteligência e pense se é isso mesmo!
A quem interessa que as leis continuem beneficiando tanto os
criminosos, de forma que progressivamente os coloquem de novo nas ruas?
A quem interessa prisões desumanas que ao invés de ao menos
tentar ressocializar, sejam verdadeiras universidades do crime?
A quem interessa que as penas sejam revogadas e adiadas
por benesses incompatíveis com o objetivo das próprias penas?
A quem interessa que a população mais necessitada continue à mercê de uma saúde pública sucateada?
A quem interessa que as crianças, os jovens não tenham acesso à uma educação pública de qualidade desde o início da vida estudantil?
E tantas outras questões que fazem parte do problema.
A quem interessa que a população mais necessitada continue à mercê de uma saúde pública sucateada?
A quem interessa que as crianças, os jovens não tenham acesso à uma educação pública de qualidade desde o início da vida estudantil?
E tantas outras questões que fazem parte do problema.
O Estatuto do Desarmamento não é – e nunca foi essa a
intenção – a solução final para o problema da criminalidade, mas foi e é um
passo enorme para essa solução e precisa tanto de outras ações companheiras,
quanto precisa continuar vivo em todas as suas determinações.
O Estatuto do Desarmamento não pode acabar e nem ser desfigurado.
Sim, ao desarmamento!
O Estatuto do Desarmamento não pode acabar e nem ser desfigurado.
Sim, ao desarmamento!
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Eu, um viajante no tempo.
Sim, admito, sou um viajante no tempo.
Acho que desde muito pequeno, talvez desde os 7, 8 anos, não tenho bem certeza
de quando isto começou.
No início, me lembro, fui primeiro à Bagdad e pude constatar a tirania do sultão Shariar e também a coragem daqueles que o enfrentavam. Claro que, obediente às regras da minha máquina do tempo, observei, mas nunca alterei o curso dos acontecimentos.
No início, me lembro, fui primeiro à Bagdad e pude constatar a tirania do sultão Shariar e também a coragem daqueles que o enfrentavam. Claro que, obediente às regras da minha máquina do tempo, observei, mas nunca alterei o curso dos acontecimentos.
Depois teve aquela viagem com um amigo e
escoteiro, o Bila. Teve algum perigo, pois haviam uns caras bem maus, mas
conseguimos nos safar.
Houve também uma época em que pude fazer
várias viagens à Grécia antiga, por indicação de meu amigo José Bento Renato –
passeis algumas férias no sítio dele -, onde presenciei fatos incríveis na
Neméia e, não poucas vezes fui salvo de situações difíceis por um outro amigo,
o Minervino.
Ainda naquela fase inicial das minhas
viagens tive algumas aventuras inesquecíveis , das quais, algumas, de vez em
quando, até hoje, gosto de revisitar. Meu companheiro nessas várias viagens
foi, então, o Jules Gabriel. Caramba,
este entendia mesmo de aventura e, embora em outras viagens eu tivesse ido,
sempre, muitas vezes ao passado, com o
Jules eu pude, pela primeira vez, viajar ao futuro e, pasmem: fiz até viagens
além da Terra. Que experiência!
Muitas e muitas têm sido essas minhas
viagens no tempo, ao passado e ao futuro, mas, já adulto, fiz duas viagens, ao
passado, que mudaram radicalmente minhas atitudes, uma foi quando conheci Σωκράτης, por volta de 405 AC. É, é isso mesmo. Nome
complicado, né? É grego, mas marcou-me definitivamente as nossas conversas
sempre tão agradáveis, sobretudo sobre a ética, sobre as virtudes que devemos
aprender e cultivar. E a outra, à Hipona, por volta de 400 DC, onde conheci
Aurelius e, com este, desde então, tenho tido muitas e muitas conversas e
aprendido muito. Sim, viajo para lá com muita constância, sempre, claro, graças
ao poder da minha máquina do tempo.
Aliás, ainda não falei muito sobre essa minha máquina do tempo, que poucos sabem, mas vou contar a vocês um segredo: não é a única! Sim, há várias delas espalhadas pelo mundo e é perfeitamente possível, para qualquer um que queira, encontrá-las, e manuseando-as com atenção, fazer várias e várias viagens no tempo como eu sempre fiz e faço até hoje.
Aliás, ainda não falei muito sobre essa minha máquina do tempo, que poucos sabem, mas vou contar a vocês um segredo: não é a única! Sim, há várias delas espalhadas pelo mundo e é perfeitamente possível, para qualquer um que queira, encontrá-las, e manuseando-as com atenção, fazer várias e várias viagens no tempo como eu sempre fiz e faço até hoje.
Para ajudar a quem queira, vou mostrar abaixo uma foto da minha máquina
do tempo, pois assim ficará mais fácil a quem quiser encontrar alguma, pois
elas são muito parecidas umas com as outras, embora variem de tamanho e com
alguns equipamentos a mais – a minha é pequena.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
O Jejum, na Igreja católica.
Em princípio, é preciso constar que o Jejum não é advindo de um Mandamento da Lei de Deus, mas, sim, é um mandamento da Igreja. E tem como finalidade, a caridade.
Então, que nunca se esqueçam da nossa "regra de ouro": Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
São 10 os Mandamentos da Lei de Deus:
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas;
2 - Não tomar seu santo nome em vão;
3 - Guardar domingos e festas de guarda;
4 - Honrar Pai e Mãe;
5 - Não matar;
6 - Não pecar contra a castidade;
7 - Não roubar;
8 - Não levantar falso testemunho;
9 - Não desejar a mulher do próximo;
10- Não cobiçar as coisas alheias.
São 5 os mandamentos da Igreja:
1 - Participar da missa inteira aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações do trabalho.
2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano;
3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressureição;
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja;
5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades.
Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica: Os mandamentos da Igreja situam-se na linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta.
O caráter obrigatório dessas leis (mandamentos) da Igreja tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo.
Específicamente quanto ao objeto deste artigo - o jejum - o mandamento da igreja se aplica aos maiores de idade, até aos 60 anos e tem que ser entendido como uma forma de penitência interior, uma preparação para o católico aprender a viver as renúncias. Desse modo, não deve ser encarado como um sacrifício, mas sim, como um meio de responder a um apelo de Jesus à conversão do coração. É uma forma de oração por excelência.
Assim, Jejuar tem que ser uma atitude interior do católico, caracterizado pela alegria e paz interiores, pois se assim não for, será apenas uma restrição e uma privação - o que não é.
A atitude do jejum visa purificar a alma, elevar a mente e submeter a carne ao espírito. O reino de Deus não é questão de comida e bebida.
Logo, o principal não é o jejum, mas sim, a sua finalidade e, por isto, o cristão nunca anteporá o jejum à caridade. O jejum é um meio para melhor servir a caridade. A caridade é o objetivo de toda a vida cristã.
"Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto" (Mt 6, 16-17).
Então, que nunca se esqueçam da nossa "regra de ouro": Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo.
São 10 os Mandamentos da Lei de Deus:
1 - Amar a Deus sobre todas as coisas;
2 - Não tomar seu santo nome em vão;
3 - Guardar domingos e festas de guarda;
4 - Honrar Pai e Mãe;
5 - Não matar;
6 - Não pecar contra a castidade;
7 - Não roubar;
8 - Não levantar falso testemunho;
9 - Não desejar a mulher do próximo;
10- Não cobiçar as coisas alheias.
São 5 os mandamentos da Igreja:
1 - Participar da missa inteira aos domingos, de outras festas de guarda e abster-se de ocupações do trabalho.
2 - Confessar-se ao menos uma vez por ano;
3 - Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressureição;
4 - Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja;
5 - Ajudar a Igreja em suas necessidades.
Conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica: Os mandamentos da Igreja situam-se na linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta.
O caráter obrigatório dessas leis (mandamentos) da Igreja tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo.
Específicamente quanto ao objeto deste artigo - o jejum - o mandamento da igreja se aplica aos maiores de idade, até aos 60 anos e tem que ser entendido como uma forma de penitência interior, uma preparação para o católico aprender a viver as renúncias. Desse modo, não deve ser encarado como um sacrifício, mas sim, como um meio de responder a um apelo de Jesus à conversão do coração. É uma forma de oração por excelência.
Assim, Jejuar tem que ser uma atitude interior do católico, caracterizado pela alegria e paz interiores, pois se assim não for, será apenas uma restrição e uma privação - o que não é.
A atitude do jejum visa purificar a alma, elevar a mente e submeter a carne ao espírito. O reino de Deus não é questão de comida e bebida.
Logo, o principal não é o jejum, mas sim, a sua finalidade e, por isto, o cristão nunca anteporá o jejum à caridade. O jejum é um meio para melhor servir a caridade. A caridade é o objetivo de toda a vida cristã.
"Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto" (Mt 6, 16-17).
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