domingo, 23 de outubro de 2016

Maria, Nossa Senhora.


Sou católico, amo Maria.

Não há idolatria no amor católico a Nossa Senhora, mãe de Jesus, como pensam, por êrro de conhecimento, certos irmãos de outras crenças.

Respeito-as (tais crenças), assim como espero o mesmo respeito.

Nossa devoção à mãe de Jesus é consequência direta do amor que nos ensinou seu Filho, Jesus.

Nossa devoção à mãe de Jesus é também consequência do respeito e do reconhecimento que devemos às mulheres, consagrado no exemplo amoroso de Maria, Nossa Senhora, mãe de Jesus.

Como disse João Paulo II: “um aspecto de culto mariano ... não é somente uma forma de devoção ou de piedade, mas também uma atitude. Uma atitude com relação à mulher enquanto tal.
... A figura de Maria e a devoção para com Ela, vivida em toda a sua plenitude, tornam-se assim uma grande e criativa inspiração neste caminho. [ do respeito à dignidade da mulher]

Sou irmão de uma mulher.
Sou pai de uma mulher.
Sou companheiro de uma mulher.
Sou filho de uma mulher.
Sou, então, consagrado a Uma Mulher.
Totus Tuus Mariae.
    (Todo teu, Maria.)

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

A herança de fel petista.

Tem sido quase que uma “regra de ouro” de qualquer governo, seja de que orientação político-ideológica, que, no final, quem tem que pagar a conta são os trabalhadores, aposentados e a população em geral, seja através de aumento de impostos, seja através de cassação de direitos conquistados.
Após o ROMBO deixado pelo governo petista da ex-presidente Dilma, afastada constitucionalmente por impeachment, é claro que o governo sucessório vai seguir com a tal “regra de ouro” e tentará cassar direitos trabalhistas e previdenciários, aumentará impostos que vão afetar a parcela já mais sofrida e penalizada da população, mas isto, ao contrário do discurso que certamente farão os militantes de antolhos do ex-governo afastado, deve ser debitado exclusivamente à conta desse ROMBO deixado de herança, graças à corrupção e aos exageros de benesses impróprias do governo petista da ex-presidente Dilma.
A desculpa-padrão deverá ser sempre a de que “são ajustes necessários em decorrência da situação econômico-financeira do Estado” e, exatamente por isto, temos que ter em mente que A CULPA pelo que ainda teremos que passar, pelos sacrifícios que seremos obrigados e cumprir, TODA A CULPA, é do governo petista da ex-presidente Dilma e, claro, de seus militantes de antolhos que jamais quiseram olhar fora das viseiras e ver, de fato, toda a gama de trapalhadas, desmandos e corrupções reinantes.
Nós, trabalhadores e aposentados, já passamos por situações parecidas, no governo tucano, de tentativas de cassação de direitos conquistados a duras penas e, nos 13 anos de desgoverno petista nada foi feito para garantir definitivamente nossos direitos, ao contrário, só se pensou e agiu em causas próprias, com o enriquecimento ainda maior da classe política dominante.
Precisamos prestar atenção às votações futuras no Congresso, àqueles políticos que votarão contra os nossos direitos. Se sacrifícios serão necessários, que o exemplo venha de cima, que não se concedam aumentos e reajustes às benesses das autoridades e, em troca, se retirem direitos e reajustes de trabalhadores e aposentados.
É importante vigiar como os nossos parlamentares votarão, para que não sejam reconduzidos, nas próximas eleições, aqueles que se colocarem contra os trabalhadores e a favor de causas próprias.
Alguns integrantes do ex-governo petista, já há algum tempo, criaram outras redes para fingir serem diferentes, mas, viu-se inclusive na votação do impeachment, a serviço de quem estavam tais redes.
Precisamos de novas caras, novos políticos, com comprometimento mais ético com a nobreza que a Política deveria se revestir.
Novas eleições estão por vir. Lembremo-nos disto!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Tenha Fé !

Li recentemente de uma pessoa amiga, adoentada: "Daqui a pouco vem alguém e diz que se eu tiver fé, ficarei curada."
O que significa quando dizemos: Tenha fé !
Para nós, que temos fé, ter e manter a fé não significa que estaremos livres de todo e qualquer problema, ou que ficaremos curados de toda e qualquer doença.
Não, não é isto que significa ter fé.
Ter e manter a fé significa não se entregar à problemas, à dor, a sofrimento, à doença, mas sim, mesmo com problemas, com dor, com sofrimento, com doença, não deixar de lutar. Não deixar de acreditar que há uma força que nos dá forças para enfrentar todas essas dificuldades e que essa força chega a nós pela fé.
Então, quando desejamos a alguém que mantenha a fé, estamos desejando exatamente isto e não estamos dizendo ou garantindo que tudo vai sumir num estalar de dedos, só por ter fé. Isto não é fé.
Por outra, pesquisas sérias tem chegado à conclusão de que a fé realmente faz diferença num tratamento de qualquer doença, até pela predisposição positiva de enfrentamento da adversidade, mas não basta dizer: tenho fé. Não. Ter fé é mais que isto.
Posso desejar a alguém que tenha fé, mas isto não fará com que esse alguém tenha fé. A este desejo, a este convite, cada um está livre para responder sim ou não. Ter fé passa, antes de tudo, por uma liberdade individual de escolha, pois só uma convicção verdadeira dá a paz e serenidade para esta adesão, livre, à fé.
A fé é o fundamento da esperança, como dizia Pe. Leonel Franca, e esperança é o que fundamentalmente procuramos transmitir a alguém quando desejamos: Tenha fé!
Então, quando desejo que "tenhas fé" , não estou pensando em conversão, ou que todo o mal irá simplesmente desaparecer. Não.
Quando desejo que "tenhas fé", estou me unindo a você na esperança de que a fé te torne forte o suficiente para enfrentar a adversidade pela qual você está passando.
Estamos juntos.
Tenha fé!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Diálogo inusitado entre a Razão&Ética (Re) e a Militância de Antolhos (Ma)

(Re)- E aí, caro amigo, como vai ? E a família ?
(Ma) – Fala coxinha! Olha que se a Dilma cair, a solução de vocês será com o Temer e o Cunha.
(Re)- Calma, cara! Por quê dessa agressividade? Sei que, em geral, quem não tem argumentos apela para a desqualificação, mas isto é assumir a falta de defesa, além de ser uma ignorância desnecessária.
Até porque, o fato de apoiar o impedimento da Dilma, não significa apoiar outros políticos que tenham agido também de forma errada.
Assim como há o processo de impedimento contra a Dilma, há também processos contra o Cunha, o Renan, etc e , tais pessoas, também não ficarão impunes. Não os apoio também.
Apoiar o impedimento, que é um processo legal, da Dilma, não significa apoiar tipos como o Eduardo Cunha, o Bolsonaro, o Jean Wyllis, o Renan, etc.
Como já foi dito: para matar a jararaca não se corta o rabo, mas a cabeça.!
(Ma) – Mas vocês atacam a Dilma e se esquecem que o FHC e outros também fizeram o mesmo.
(Re)- O que outros possam ter feito não autoriza a que , quem vem depois, faça também. Não apoio nem um , nem outro e acho que tentar defender a Dilma com acusações a outros, ao invés de argumentar contra o motivo da acusação é prova bastante da própria acusação.
(Ma) - Mas o Moro só acusa os nossos companheiros e não os corruptos do PSDB.
(Re) – O Moro julga aqueles sobre os quais os promotores apresentam denúncias, que não importa quem sejam, devem ser e serão julgados. Atacar um juiz, porque julga acusados de crime é algo tão absurdo , que só pode sair da cabeça de ignorantes, ou de quem também tem uma visão retorcida de honestidade, de justiça.
Não importa quem sejam: corruptos tem que ser punidos e alegar que outros já fizeram antes, não é defesa, é confissão de culpa.
(Re) – A Dilma está sendo acusada de crime de responsabilidade fiscal e vocês a defendem com a acusação de que é vingança do Cunha !
A Dilma está para ser acusada de crime de obstrução da justiça, por conta da nomeação do Lula e vocês a defendem com a acusação de que o juiz Moro não julga com imparcialidade !
Ora, isto está mais para confissão do que para defesa.
Se o partido, contra todos os pressupostos iniciais de defesa da ética, contra a corrupção, esquece tudo e orienta a militância a defender acusados de tais desvios, acusando que outros já fizeram igual ou pior, isto é uma traição ao ideal inicial; à lealdade devida e libera a militância séria de qualquer dever contrário aqueles ideais nobres.
Pegue o remo do seu barco e não o deixe ser levado na maré de lama causada pela corrupção, pelo interesse no poder pelo poder.
No barco em que todos navegamos, se você se deixa guiar pela Razão&Ética, você ReMa o seu barco e é responsável pelo curso, mas se você se deixa guiar por uma militância de antolhos, que segue sem qualquer contestação qualquer ordem de quem traiu seus ideais, o seu barco é levado pela MaRé.
A escolha, bem como as conseqüências, é de cada um.
Fuja dos antolhos, pense !

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Lealdade é uma virtude de mão-dupla !



Lealdade é uma virtude de mão-dupla e dependente da comunhão de princípios de ambos os lados da relação.

Se a lealdade for baseada em princípios de honestidade e justiça, a quebra destes por um dos lados libera automaticamente o outro lado.

Se um dos lados rompe com esses princípios, fica liberado da lealdade o outro lado, pois que não há mais a comunhão de princípios entre as partes. Se permanecer a relação de lealdade é porque não houve rompimento dos princípios que a norteiam, ou seja, ambos os lados concordam com os novos princípios assumidos, independente de serem eles virtuosos ou não.

Quando um empresário assume que foi procurado por um político, que lhe pede propina e intima-o a pagar tal propina revestida de uma forma legal, tal qual uma doação ao partido ou ao próprio político, isto tem que ser avaliado pela militância até então leal ao tal político e/ou partido.

Se o militante era leal por comungar de valores de honestidade e justiça, este militante, então, fica liberado dessa lealdade – já rompida unilateralmente pelo político/partido -, mas se mantém essa lealdade é porque concorda e apóia aquela atitude desonesta e anti-ética.

Se um político e/ou partido se alia e se aconselha com um ex-ministro, outrora expoente de uma ditadura e o militante tem entre suas bandeiras o repúdio àquela ditadura e aos seus representantes, rompeu-se o dever de lealdade entre a militância e o político e/ou partido, do contrário haverá incoerência entre a bandeira que levanta e a aliança que apóia.

É sinal de liberdade, de independência, não deixar que se lhe coloquem antolhos, que obriguem a olhar apenas em uma direção, uma direção imposta, não escolhida livremente. É preciso arrancar tal barreira e procurar enxergar tudo em volta. Ter a liberdade do livre-pensar e a firmeza de cortar laços de lealdade com quem não foi leal aos princípios básicos dessa virtude, que é de mão-dupla.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Sim, ao desarmamento! (2)


A chamada "bancada da bala", volta-e-meia tenta retomar uma discussão visando à derrubada do Estatuto do Desarmamento.

A par dos interesses dos fabricantes de armas que, claro, querem proteger seus comércios, essa tal "bancada" e seus integrantes que ousam dizer-se "defensores de direitos", em qualquer sentido, NÃO visam a defesa da sociedade e, sim, seus próprios interesses e dos grupelhos que, de fato, representam.

Ao retornar o assunto, onde basicamente se deveria responder sim ou não à pergunta: “Você é a favor da proibição do comércio de armas no país ?”, podemos e devemos refletir:

1) Os tais defensores da liberação de armas tentam, com falácias, fazer-nos crer que não houve redução da violência com a adoção do Estatuto do desarmamento. Mentira !
O ano de 2004, primeiro de proibição de porte civil e vigência do Estatuto, registrou a primeira queda no índice de homicídios no país após mais de uma década de crescimento ininterrupto. Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Espírito Santo, que vêm encarando o controle de armas com seriedade e combinando-o com políticas de segurança pública integradas, estão vivendo quedas consecutivas e consistentes em seus índices de homicídio. Não à toa, três secretários de segurança pública (SP, RJ, ES) assinaram a carta aberta em apoio ao Estatuto do Desarmamento. (*)

2) Outra mentira da bancada da bala e de seus seguidores é tentar fazer-nos crer que a “arma do cidadão de bem não comete crime”. Mentira !
A arma do cidadão de bem comete crime sim!
A ligação entre mercado legal e mercado ilegal é amplamente comprovada. A CPI do Tráfico de Armas da Câmara dos Deputados de 2006 analisou as armas apreendidas, ou seja, envolvidas em crimes, e documentou que 86% das armas apreendidas provinham do mercado nacional, ou seja, haviam sido fabricadas e vendidas no Brasil. 68% das armas relacionadas a crimes haviam sido vendidas por lojas autorizadas sendo 74% destas para pessoas físicas e 25% para empresas de segurança privada. 18% das armas foram desviadas das forças de segurança do país.
Pesquisa mais atual, realizada pelo Instituto Sou da Paz em 2011 e 2012, com mais de 14 mil armas apreendidas na cidade de São Paulo, identificou que 78% delas eram nacionais. 2/3 das armas de fogo tinham sido produzidas antes do Estatuto (2003), o que comprova que o controle mais rígido dificultou o acesso às armas também para a criminalidade e que sentimos até hoje os efeitos perversos da legislação permissiva que existia anteriormente.
Ou seja, a arma do “cidadão de bem” também abastece o mercado ilegal! (*)

Para não me alongar demais, é preciso também usar da razão e, com isto, observar com clareza o que a realidade nos mostra, dia-a-dia, ou seja: no Brasil, boa parte dos homicídios são praticados por motivos fúteis, conflitos cotidianos que com a presença da arma acabam em mortes. Com uma arma em mãos ou em casa é muito mais provável que ela seja utilizada em pequenos conflitos. Qualquer um está sujeito a perder a cabeça. Se a arma está presente, facilmente pode ser usada. A presença de armas de fogo nas residências também aumenta as chances de suicídios e acidentes, em especial envolvendo crianças e adolescentes.

Ser contra o desarmamento é ser a favor da violência, é ser a favor da lei do mais forte, ou do armado (mais armado).

Ser contra o desarmamento é regredir na evolução humana.
(*)Instituto Sou da Paz (menosarmasmaisvidas.org.br/ )