terça-feira, 6 de junho de 2017

Sim, ao desarmamento (4)

Sim, ao Desarmamento!
Algumas pessoas de boa-fé têm passado informações descontextualizadas na tentativa de criticar o Estatuto do Desarmamento - considerando apenas o número absoluto de homicídios-, como se o Estatuto não estivesse contribuindo em nada com a queda dos Homicídios com Armas de Fogo no país.

Não se pode fazer uma análise séria, sem considerar o aumento da população e, principalmente, que o Estatuto do Desarmamento não pode ser a única ação a ser de fato utilizada na tentativa de diminuir os índices de violência, por armas de fogo no país.

Uma atitude realista e consciente deve ter em pauta que outras ações são necessárias, tais como um código penal que efetivamente obrigue o cumprimento de penas, que acabe com a sensação de impunidade, ações sociais junto aos seguimentos necessitados da sociedade - uma vez que não basta só reprimir a violência, mas transformar a sociedade, principalmente naquela parcela menos favorecida -.

O Estatuto do Desarmamento, olhado por estudos sérios, contribuiu e contribui bastante com a redução no número de Homicídios por Armas de Fogo, mas não é o bastante, claro, é preciso mais e jamais se pensar em acabar com este instrumento positivo.

No gráfico acima, consegue-se visualizar, por exemplo, a redução da taxa de crescimento de Homicídios por Armas de Fogo após a adoção do Estatuto - e isto, sim, é um fator real e significativo -, mas repito: o Estatuto por si só não pode e não deve ser a única ação, é preciso mais, mas o pior seria acabar-se com essa importante iniciativa.

Antes da adoção do Estatuto do Desarmamento a taxa de crescimento dos Homicídios por Armas de Fogo crescia em média 6,2% ao ano. Após a adoção do Estatuto do Desarmamento a taxa de crescimento dos Homicídios por Armas de Fogo tem crescido, em média, 0,3% ao ano.

Sim, ao Desarmamento !