domingo, 15 de abril de 2018

Lealdade e quebra de confiança.


A traição é uma grave falha de caráter, porque o traidor aproveita-se da confiança conquistada para agir, com maldade, com má-fé, com atitude criminosa, contra quem nele depositou toda a confiança e acreditou em suas intenções até então supostamente honestas e sérias.
Ao traidor não se deve dar qualquer "nova chance", de vez que ele não cumpriu seu dever de lealdade com aquele que nele confiou.
Por isto, o traidor é o mais vil dos criminosos, pois cometeu o crime de quebra de confiança, o crime hediondo da traição.

A política é um bem e, como tal, deve servir ao bem comum.
O político e o partido, que antes de terem o poder, hipotecaram uma promessa de ética, de luta contra a corrupção, mas durante o tempo em que estiveram no poder, traíram a lealdade e a confiança do povo e das pessoas honestas e de bem, que confiaram naquelas promessas de ética e de combate à corrupção, não podem ficar impunes.
Não esquecendo os crimes concretos que tenham sido cometidos, o maior dos crimes de tais políticos e partidos foi a traição à lealdade e à confiança.
Só uma militância de antolhos, fanática e que sequer quer saber da torpeza da traição, da falta de ética e da quebra de confiança é que, sabe-se lá por quais outros interesses, se mantém ainda na defesa de quem a tantos traiu.
A lei precisa ser aplicada, para que a Justiça seja feita e criminosos, julgados e condenados precisam cumprir suas penas.