Sim, admito, sou um viajante no tempo.
Acho que desde muito pequeno, talvez desde os 7, 8 anos, não tenho bem certeza
de quando isto começou.
No início, me lembro, fui primeiro à Bagdad e pude constatar a tirania do sultão Shariar e também a coragem daqueles que o enfrentavam. Claro que, obediente às regras da minha máquina do tempo, observei, mas nunca alterei o curso dos acontecimentos.
No início, me lembro, fui primeiro à Bagdad e pude constatar a tirania do sultão Shariar e também a coragem daqueles que o enfrentavam. Claro que, obediente às regras da minha máquina do tempo, observei, mas nunca alterei o curso dos acontecimentos.
Depois teve aquela viagem com um amigo e
escoteiro, o Bila. Teve algum perigo, pois haviam uns caras bem maus, mas
conseguimos nos safar.
Houve também uma época em que pude fazer
várias viagens à Grécia antiga, por indicação de meu amigo José Bento Renato –
passeis algumas férias no sítio dele -, onde presenciei fatos incríveis na
Neméia e, não poucas vezes fui salvo de situações difíceis por um outro amigo,
o Minervino.
Ainda naquela fase inicial das minhas
viagens tive algumas aventuras inesquecíveis , das quais, algumas, de vez em
quando, até hoje, gosto de revisitar. Meu companheiro nessas várias viagens
foi, então, o Jules Gabriel. Caramba,
este entendia mesmo de aventura e, embora em outras viagens eu tivesse ido,
sempre, muitas vezes ao passado, com o
Jules eu pude, pela primeira vez, viajar ao futuro e, pasmem: fiz até viagens
além da Terra. Que experiência!
Muitas e muitas têm sido essas minhas
viagens no tempo, ao passado e ao futuro, mas, já adulto, fiz duas viagens, ao
passado, que mudaram radicalmente minhas atitudes, uma foi quando conheci Σωκράτης, por volta de 405 AC. É, é isso mesmo. Nome
complicado, né? É grego, mas marcou-me definitivamente as nossas conversas
sempre tão agradáveis, sobretudo sobre a ética, sobre as virtudes que devemos
aprender e cultivar. E a outra, à Hipona, por volta de 400 DC, onde conheci
Aurelius e, com este, desde então, tenho tido muitas e muitas conversas e
aprendido muito. Sim, viajo para lá com muita constância, sempre, claro, graças
ao poder da minha máquina do tempo.
Aliás, ainda não falei muito sobre essa minha máquina do tempo, que poucos sabem, mas vou contar a vocês um segredo: não é a única! Sim, há várias delas espalhadas pelo mundo e é perfeitamente possível, para qualquer um que queira, encontrá-las, e manuseando-as com atenção, fazer várias e várias viagens no tempo como eu sempre fiz e faço até hoje.
Aliás, ainda não falei muito sobre essa minha máquina do tempo, que poucos sabem, mas vou contar a vocês um segredo: não é a única! Sim, há várias delas espalhadas pelo mundo e é perfeitamente possível, para qualquer um que queira, encontrá-las, e manuseando-as com atenção, fazer várias e várias viagens no tempo como eu sempre fiz e faço até hoje.
Para ajudar a quem queira, vou mostrar abaixo uma foto da minha máquina
do tempo, pois assim ficará mais fácil a quem quiser encontrar alguma, pois
elas são muito parecidas umas com as outras, embora variem de tamanho e com
alguns equipamentos a mais – a minha é pequena.