Esta foi uma das indagações do jovem Agostinho de Hipona, que refletia ainda que temos, sim, liberdade para fazermos tanto o mal, quanto o bem, mas para fazermos o mal precisamos abdicar da justiça.
Se sofremos um mal, não é por abrirmos mão da justiça, mas se praticamos o mal, aí sim, abrimos mão da justiça, de orientar a nossa vontade para o Bem.
Se colocarmos sempre essa indagação agostiniana diante de nossas atitudes, teremos uma rota a nos orientar nas decisões que sempre temos que tomar.
Quanto mais orientarmos a nossa vontade ao Bem, tanto mais serviremos à justiça, tanto mais combateremos o mal.
“A vontade que se serve de tudo mais serve-se de si mesma, tal como a razão que conhecendo o restante conhece-se a si mesma ... quando a vontade adere ao Sumo Bem, então o homem possui a vida feliz.”
O Livre-Arbítrio II,19,51-52.
28 de agosto, dia de Santo Agostinho.
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
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